Kuhn & Feyerabend

Acabo de adiquirir dois livros e uma ansiedade tem tomado conta de mim para logo começar a leitura, assim que terminar algumas que já havia iniciado vou dar o ponta pé neste empreitada.

Penso que no atual contexto uma leitura destes dois filósofos é de grande valia, Khun com sua visão das revoluções paradigmáticas e Feyerabend com sua ‘gerrilha epistemológica’, são leituras obrigatórias para quem deseja ingressar no campo da filosofia da ciência tão dominada como hoje pelo naturalismo metodológico, que é uma forma de ditadura epistemológica, em que a filosofia então em voga tem um poder onisciente, onipresente e onipotente sobre as evidências, se as ciências hoje não têm passado por grandes revoluções paradigmáticas é devido ao domínio quase divino do natruralismo, que Darwin o diga, a morte deste moribundo (Darwnismo) não se deu até hoje por este fato.

Segue abaixo um resenha das próprias editoras para os livros em questão:

“A conquista da abundância” – Uma história da abstração versus a riqueza do ser
Título original da edição americana: Conquest of abundance -A tale of abstration versus the richness of being

Paul Feyerabend
Tradução: Cecilia Prada e Marcelo Rouanet

Organização:.Bert Terpstra

Coleção Filosofia e Ciência

Editora Unisinos

Este é um livro póstumo de Paul Feyerabend – intelectual sempre lembrado como autor de Contra o método. Durante os últimos anos de sua vida, Feyerabend estruturou este A conquista da abundância, mas não o conseguiu concluir. Por iniciativa de sua mulher e de um amigo, Bert Terpstra, todo o material deixado pelo autor foi compilado e organizado. A primeira parte é constituída pelos manuscritos inacabados e a segunda por artigos do autor sobre os temas do manuscrito. Na introdução, Feyerabent diz que sua intenção com esse livro era a de falar sobre a realidade; mostrar como os cientistas de diferentes especializações e as pessoas comuns reduzem a abundância que nos rodeia e confunde e quais as conseqüências de suas ações.

Sumário:
Prefácio. Introdução. Parte I: Manuscrito inacabado – A conjectura apaixonada de Aquiles. Xenófanes. Parmênides e a lógica do ser. Interlúdio: sobre a ambigüidade das interpretações. Brunelleschi e a invenção da perspectiva. Parte II: Ensaios sobre os temas do manuscrito – Realismo e historicidade do conhecimento. A visão científica do mundo tem um status especial em comparação com outras visões? Teoria quântica e nossa visão de mundo. Realismo. Comentários históricos sobre realismo. Que realidade? Aristóteles. A arte como um produto da natureza e como uma obra de arte. Os universais como tiranos e como mediadores. Os intelectuais e os fatos da vida. A respeito de um apelo pela filosofia. Índice remissivo.

O Caminho desde a estrutura

Ensaios filosóficas 1970-1993,

Com uma entrevista autobiografica

Thomas S. Kuhn

Editora Unesp

Sinopse

Dividido em três partes, O caminho desde A estrutura é o mais completo registro disponível dos novos rumos que Thomas Kuhn estava trilhando durante as últimas duas décadas de sua vida. A primeira parte do livro consiste de ensaios tópicos nos quais o autor refina os conceitos fundamentais elaborados em A estrutura. Na segunda parte, Kuhn responde extensivamente às críticas dirigidas a suas contribuições anteriores. A terceira parte do volume é composta pela transcrição de uma notável entrevista autobiográfica concedida por Kuhn em Atenas, em 1995, menos de um ano antes de sua morte.

Orelhas

A estrutura das revoluções científicas, de Thomas Kuhn, publicado em 1962, está entre os mais importantes livros de nosso tempo. Foi traduzido em vinte e cinco línguas e a edição em inglês, isoladamente, vendeu mais de um milhão de exemplares. A estrutura estabeleceu Kuhn como um dos mais influentes filósofos do século XX. Entretanto, durante os últimos vinte anos de sua vida, Kuhn estava revendo e reajustando os principais conceitos presentes naquele trabalho. Quando faleceu, em 1996, deixou uma inacabada continuação de A estrutura e um plano para este volume, uma coletânea de seus ensaios filosóficos escritos desde 1970. Dividido em três partes, O caminho desde A estrutura é o mais completo registro disponível dos novos rumos que Kuhn estava trilhando durante as últimas duas décadas de sua vida. A primeira parte do livro consiste de ensaios tópicos nos quais o autor refina os conceitos fundamentais elaborados em A estrutura: transições paradigmáticas, incomensurabilidade e a natureza do progresso científico. Na segunda parte, Kuhn responde extensivamente às críticas dirigidas a suas contribuições anteriores. Nesse contexto, o leitor acompanhará a réplica do filósofo americano a contemporâneos eminentes, entre os quais Paul Feyerabend, Karl Popper, Carl Hempel e Charles Taylor. A terceira parte do volume é composta pela transcrição de uma notável entrevista autobiográfica concedida por Kuhn em Atenas, em 1995, menos de um ano antes de sua morte. Embora usualmente reticente em relação a relatos pessoais, ele fala sobre o próprio desenvolvimento intelectual – sua família, sua educação, a influência de sua formação em Física, seu trabalho durante a Segunda Guerra Mundial, seu relacionamento com colegas, as reações suscitadas pela Estrutura das revoluções científicas –, bem como sobre sua luta para definir uma posição filosófica específica antes e depois da elaboração de seu trabalho seminal. Esta é uma continuação essencial a A estrutura das revoluções científicas. Vigoroso e acessível, ilumina, desenvolve e por vezes supera as idéias presentes no livro clássico de Kuhn; um livro fundamental para qualquer interessado pela temática ampla da ciência e do avanço do conhecimento.

4a CAPA: Esta influente coletânea é composta pelos mais importantes escritos de Thomas Kuhn desde a publicação de A estrutura das revoluções científicas.

SUMÁRIO

Prefácio Jehane R. Kuhn
Introdução dos Editores
Parte 1
Reconcebendo as revoluções científicas
1. O que são as revoluções científicas?
2. Comensurabilidade, comparabilidade, comunicabilidade
3. Mundos possíveis na história da ciência
4. O caminho desde A estrutura
5. O problema com a filosofia histórica da ciência
Parte 2
Comentários e réplicas
6. Reflexões sobre meus críticos
7. Mudança de teoria como mudança de estrutura: comentários sobre o formalismo de Sneed
8. A metáfora na ciência
9. Racionalidade e escolha de teorias
10. As ciências naturais e as ciências humanas
11. Pós-escritos
Parte 3
Um debate com Thomas S. Kuhn
Publicações de Thomas S. Kuhn
Índice onomástico

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