Fome e sede de justiça!

“Nada de novo debaixo do sol” já dizia O Pregador – Cerca de 20 séculos depois “O eterno retorno do mesmo” o demônio de Nietzsche.
Viram milênios e entram milênios e a cristandade continua a mesma. Só mudam-se as faces, vestes e costumes. Existe sim um evangelho esquecido pela cristandade, o que fazer para vivê-lo? Me sinto incapaz! O “tudo posso n’aquele que me fortalece” virou uma fórmula mágica que é remédio para tudo, menos para a vida DO evangelho.
Preciso de um cristianismo a-religioso, preciso de uma justiça como a dos profetas. Anunciavam uma nova era, sem esquecer-se de trazer em seu clamor um desprezo divino pela religião do povo (Amós, etc) é uma denuncia da era em que viveram.
Tenho fome e sede deste cristianismo a-religioso, chamem-o de o evangelho de Nietzsche, de Feuerbach, de Marx etc. Eu sei de uma coisa as bocas só falam “besteiras”: As pedras clamam (ateus) e teológos denominados hereges.
Bem aventurado aqueles que têm fome e sede de justiça! Dizia o mestre de Nazaré, pena que esta palavra é tão rara hoje nos púlpitos (ou palcos).
Soli Deo Gloria…
Primavera de 2011

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